terça-feira, 24 de abril de 2007

Um passarinho contou-me...

- Quando um ganso bate as asas, cria um vácuo para o pássaro seguinte.Voando numa formação em V, o bando inteiro tem o seu desempenho melhorado em 71% mais do que se a ave voasse sozinha.

Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade, podem atingir seus objetivos mais rápido e facilmente.
- Sempre que um ganso sai da formação, sente subitamente a resistência por tentar voar sozinho. Rapidamente, volta para a formação, aproveitando a aspiração da ave imediatamente à sua frente.
Se tivermos tanta sensibilidade quanto um ganso, permaneceremos em formação com aqueles que se dirigem para onde pretendemos ir e nos dispomos a aceitar a sua ajuda, assim como prestar a nossa ajuda aos outros.
- Quando o ganso líder se cansa, muda para trás na formação e, imediatamente, um outro ganso assume o lugar, voando para posição de ponta.
As pessoas, assim como os gansos, são dependentes umas das outras. É preciso acontecer um revezamento das tarefas pesadas e dividir a liderança.
- Os gansos de trás, na formação, grasnam para incentivar os da frente e aumentar a velocidade.Precisamos nos assegurar de que o nosso "grasnar" seja encorajador para que a nossa equipe aumente o seu desempenho.
- Quando um ganso fica doente ou fraco, dois gansos saem da formação e seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que ele esteja apto para voar ou morra. Só assim, eles voltam ao procedimento normal, com outra formação, ou vão atrás de outro bando.
Se nós tivermos tanto bom senso quanto os gansos, também estaremos ao lado das outras pessoas nos momentos difíceis.

Dra. Luciana Eduardo Nagamatsu
(Médica Veterinária- CRMV/PR 7094)


























segunda-feira, 23 de abril de 2007

HAMSTER

O hamster pertence à família roedora e há muitas espécies diferente mas só algumas espécies são mantidas como animais de estimação, e é o animal pequeno mais popular de estimação em muitos países hoje. A maioria das espécies de hamster habitam áreas de semi-deserto e é noturno. A maioria espécies, mas não todas, tem a bochecha expansível na qual eles podem levar comida e forragem para o ninho.Há muitas espécies de hamsters, mas são 5 espécies criadas em cativeiro como animais de estimação são:
Hamster Sírio
(Mesocricetus Auratus) (também chamado de Hamster Dourado, o Sírio de pelos longos às vezes é chamado de TeddyBear Hamster)
Hamster Anão Russo Campbells
(Phodopus Sungoris Campbelli)
Hamster Anão Russo Branco Invernal
(Phodopus Sungoris Sungoris)(também chamado de Djungarian ou Hamster Siberiano)
Hamster Chinês
(Cricetulus Griseus)
Hamster Roborovski
(Phodopus Roborovskii)
Outras espécies incluem:
Hamster europeu ou Comum
(Cricetus Cricetus)
Hamster Camundongo
(Calomyscus Bailwardi)
Hamster Ladak
(Cricetulus Alticola)
Hamster Listrado Chinês
(Cricetulus Barabensis)
Hamster Mongol
(Cricetulus Curtatus)
Hamster de Eversmann
(Cricetulus Eversmanni)
Hamster Tibetano
(Cricetulus Kamensis)
Hamster de rabo longo
(Cricetulus Longicaudatus)
Hamster Cinzento
(Cricetulus Migratorius)
Hamster de rabo muito longo
(Cricetulus Triton)
Hamster Romeno
(Mesocricetus Newtoni)
Hamster Caucasiano
(Mesocricetus Raddei)
TRATANDO DO HAMSTER:

A maioria dos hamsters pode se tornar dócil em um espaço muito pequeno de tempo com manipulação regular e gentil. Hamsters normalmente só mordem quando estão assustados.
Se seu hamster é um pouco nervoso, em primeiro lugar uma boa idéia para adquirir confiança é usar a sua mão antes de tentar ergué-lo fora de sua gaiola. Tente acariciar o hamster com suavidade enquanto está na gaiola, oferecendo pedaços de comida de sua mão. Perceberá
logo que não tem nada que temer.
A próxima tentativa será colocar sua mão na gaiola, deixar o hamster investigar e andar sobre sua mão.
Uma vez que o Hamster está certo que não há nada que temer, levante a parte superior da gaiola ou abra a porta da gaiola, e puxe o hamster para cima com as duas mãos. Não segure forte pois também pode se assustar com isso.
Não erga seu hamster muito alto porque se salta de suas mãos e cai pode se ferir. Sempre é melhor pegar seu hamster quando você está sentando de forma que se saltar não tem como cair longe e simplesmente aterrissará em seu colo.
Uma vez que você tirou seu hamster da gaiola, e está se sentando, coloque o hamster de frente para você - eles parecem menos inclinados a saltar se estão de frente para você. Deixe o hamster caminhar de uma mão para a outra. Se seu hamster tenta saltar, deixe-o e então simplesmente apanhe-o novamente. É melhor fazer isto que tentar segurar o hamster, o que pode fazer com que se assuste. Uma vez satisfeito de passar de uma mão à outra, com suavidade comece a encurvar seus dedos ao redor do corpo de forma que possa começar a adquirir o hábito de ser segurado.
Primeiro seu hamster deve ficar contente de caminhar de uma
mão à outra com seus dedos ao redor de seu corpo e você pode então se sentar e deixando-o caminhar novamente de uma mão à outra.
Alguns hamsters são mais nervosos que outros e podem levar um pouco mais de tempo para se acostumar a ser manuseados. Seja paciente e gentil e seu hamster se tornará muito facilmente domesticado.
Se seu hamster realmente é assustadiço ou teve uma experiência ruim e morde sempre que o pega, tente pegá-lo usando um par de luvas e fazer como está indicado acima. O uso de luvas aumentará sua confiança e em troca ajudará o hamster. Uma vez que o hamster deixe de morder pode começar a manusear o hamster sem luvas.
Não manuseie seu hamster diretamente depois que você tenha manuseado comida. Hamsters têm vista extremamente pobre e confiam no sentido do olfato, se você tem comido há pouco uma maçã, o hamster cheirará isto em sua mão e pensará que sua mão é uma maçã e pode dar uma mordida.
Hamsters Sírios são bastante fáceis de manusear por causa do tamanho maior deles. Os Hamsters Russo tendem a ser um pouco mais ativos e por isso não são facilmente manuseados por crianças pequenas. O Hamster Chinês é freqüentemente uma delícia para manusear porque eles se sentam em sua mão e usam as patas para agarrar seus dedos - é freqüentemente difícil remover um chinês de sua mão! Outro ponto digno de nota sobre o chinês é que se eles estão nervosos têm o hábito de esvaziar a bexiga em sua mão! Roborovskis são extremamente vivazes e rápidos e então não são facilmente tratados . Eles precisam ser colocados na concha de sua mão para evitar que fujam, mas eles muito raramente mordem.
DICAS DE CRIAÇÃO DE HAMSTERS
Antes de iniciar sua criação de hamsters deve ser levado em consideração o que será feito com as crias. Embora o tamanho médio de uma ninhada de um Hamster Sírio é de 8 crias eles podem ter até 18 crias e Hamsters Anão tem uma ninhada média de 4 crias mas pode ter até 14 crias. Então é vital que isto seja considerado antes de criar hamsters.
Lojas de animais de estimação podem estar dispostas a receber o excesso mas é melhor perguntar antes de tomar a decisão de criar seus hamsters.

DOMANDO, ADESTRAMDO E TRUQUES
Os Hamsters são mansos, de boa índole, curiosos e brincalhões.
Embora um tanto ariscos no início, podem ser amansados e se acostumam facilmente à presença do dono. Com o tempo e algum adestramento, eles até aprendem truques que divertem as pessoas, como, pôr exemplo, dançar sobre duas patas.
Comece pôr acostumá-los à sua presença. Aproxime-se calmamente, com movimentos lentos e voz suave. Coloque a sua mão dentro da gaiola, e conserve-a imóvel. Pela sua curiosidade de natural o Hamster chegará mais perto. Vai cheirar e se afastar, mas sem medo. Repetindo a operação algumas vezes, o bichinho, aos poucos, vai deixar que você o segure na mão. Numa segunda etapa, coloque alguma guloseima na mão. Nas primeiras vezes o Hamster vai abocanhar o petisco (um biscoito, pôr exemplo) e comê-lo em algum canto da gaiola. Mas logo vai se acostumar e comer na própria mão do dono sem nenhuma cerimônia. Depois, mesmo sem biscoitinhos, ele vai andar e subir muito à vontade pelo braço do criador. Quando o dono é atencioso e amoroso, o hamster se sentirá seguro, o que facilitará o treinamento. Se você quer que ele aprenda a atender pelo nome, a cada vez que você chegar com algum biscoito, chame-o suavemente como forma de atrair a atenção. A tendência é que, a partir da associação do som de seu nome ao biscoito ele passe a atender sempre que você chamá-lo.
Com esta técnica conhecida como reflexo condicionado pode-se ensinar várias coisas. Para ensinar um Hamster a dançar, toque na vitrola determinada música. É importante que seja sempre a mesma, de modo que o animal associe aquela música com os exercícios que deverá fazer para receber a recompensa. os exercícios são: pegue a guloseima e eleve-a um pouco do solo da gaiola, a uma altura que o bichinho tenha que ficar de pé para conseguir apanhar. Com ele de pé, movimente o biscoito de um lado a outro, no ritmo, e ele seguirá sua mão. Tempos depois o biscoito na mão será dispensável, ele dançará seguindo simplesmente os seus movimentos. Mas sempre recompense-o, após cada exercício. Conta-se que, se bem adestrado, é só ouvir a música e ele começará a dançar.
Procure fazer os exercícios de treinamento, pelo menos, uma vez por dia. Lembre-se sempre, porém, de que um animal adestrado nunca perde os seus instintos, apenas controla-os um pouco. Portanto, se você achar que pode deixar o Hamster solto pela casa só porque ele é ensinado vai acabar aprendendo uma lição da natureza: como roedor, ele certamente vai arranhar alguns móveis, forros de cadeira, etc. Querer mudar isso é adulterar seu companheiro. Você pode passear com ele no ombro, no bolso, torná-lo. um grande amigo, mas nunca contrarie os seus instintos naturais.
CUIDADOS COM O HAMSTER
PREPARAÇÃO E LIMPEZA DA GAIOLA, ALOJAMENTO, ESCOVAMENTO, COMIDA E ÁGUA, DENTES, TRATAMENTO, SAÚDE
PREPARAÇÃO E LIMPEZA DA GAIOLA

A gaiola do hamster deve ser preparada cobrindo o chão com lascas de madeira e com material conveniente para que o hamster possa fazer um ninho.
A gaiola deve ser colocada longe da luz solar direta e fora de correntes de ar.
A gaiola deve ser limpa semanalmente e os hamster apreciarão se algum material do ninho velho for colocado na gaiola limpa junto com algum material fresco para ele fazer o ninho.

ALOJAMENTO

Os Hamsters Sírios normalmente não toleram a companhia de outros hamsters quando chegam a 8-10 semanas de idade e por isso eles devem ser alojados separadamente.Um hamster, uma gaiola.
Hamsters Anões vivem em pares ou agrupados com sexos misturados ou únicos.

ESCOVAMENTO

Hamsters não precisam de escovamento, com exceção de machos de pelos longos que podem precisar da escova ocasional para remover lascas da pelagem. Para isso é melhor usar uma escova de dentes macia.
COMIDA E ÁGUA

Água fresca sempre deve estar disponível, fornecida por uma garrafa de água fixada ao lado da gaiola.
Os hamsters devem ser alimentados com uma ração básica cada noite e também pode ser fornecidos suplementos alimentares. Adiantando o tempo de alimentação um pouco cada dia é possível encorajar o hamster para acordar mais cedo.

DENTES

Os dentes de um hamster crescem continuamente e para manter os dentes no comprimento correto o hamster roe. Lojas de animais de estimação, Pet Shop vendem uma variedade de produtos especificos para os hamsters roer. Também madeira de árvores frutíferas fornecerão algo para o hamster roer.. Biscoitos de cachorro duros também ajudarão a manter os dentes de um hamster no comprimento correto.

Criando Hamster no cativeiro e etc.

GAIOLAS, FORRAGEM, MATERIAL PARA O NINHO.
1 - GAIOLAS

Há uma variedade de gaiolas de hamster disponíveis em Pet Shop (lojas de animais de estimação).
O tipo mais comum de gaiola tem uma base de plástico e a parte superior de arame rígido. A parte superior se separa da base, fácilitando tirar o hamster da gaiola e fácilita também a limpeza. Elas também são bastante duráveis. Gaiolas semelhantes projetadas para ratos são satisfatórias para o Hamsters Anão ( tipo da espécie Chines) que pode se apertar pelas barras de gaiolas projetadas para hamsters.
Também há vários tipos de gaiolas que consistem em compartimentos e túneis. Estas podem ser bastante caras e difíceis de limpar. Também hamsters maiores podem achar os túneis um pouco apertados. Estas gaiolas são porém ideais para o Hamsters Anão.
Também podem ser usados aquários para alojar um hamster. Eles são a prova de correntes de ar mas podem ser desajeitados para limpar. Uma garrafa de água pode ser fixada ao lado do aquário usando Velcro como adesivo.
Raramente são vistas gaiolas totalmente feitas de metal nestes dias, pois têm uma tendência para enferrujar.
Podem ser feitas gaiolas de fabricação caseira de uma combinação de madeira e malha de arame mas hamsters tendem a roer a madeira e assim estes tipos de gaiolas podem precisar de consertos de vez em quando.
Também podem ser feitas gaiolas de fabricação caseira de caixas de armazenamento de plástico com a parte superior de malha de arame.
Estas são fáceis limpar e a prova de correntes de ar.
2 - FORRAGEM

É preferível usar lascas de madeira como cobertura de chão ao invés de serragem que pode causar irritações nos olhos e problemas respiratórios. As lascas de madeiras devem ser de preferência de madeira que tenha menos oleosidade possível.

3 - MATERIAL PARA O NINHO

Um hamster requer material para construir um ' ninho'. Papel macio rasgado em tiras é mais utilizado porque não causa ao hamster nenhum dano se comido e rasga facilmente. Feno também pode ser usado mas não deve estar mofo ou empoeirado.
Lã de algodão ou material fofo para o ninho podem causar danos para um hamster se comidos e não rasgarão se o hamster se enrolar neles, poratnto é melhor evitar. Não devem ser usadas lascas de Cedro porque é perigoso para os hamsters.
Há vários tipos de lã de algodão vendidos como material fofo para ninhos em lojas para hamsters e marcados como "seguros". Infelizmente este tipo de material pode causar bloqueios do estômago se comido pelo hamster o que resulta em morte e pode se enrolar ao redor de um membro e apertando-o pode resultar na perda daquele membro.
Como uma regra geral qualquer material para ninhos usada para hamsters deveria se dissolver se colocada em água ou numa solução de ácido muito fraca e deveria rasgar facilmente. Isto assegurará que se comido pelo hamster o material para o ninho se dissolverá no estômago e se enrolou ao redor de um membro será facilmente rasgado. Qualquer material para ninho que não siga este criterio não deveria ser usado.
Para advertir outros que podem estar usando material para ninho inadequado para o hamsters ou outros animais, e tentar persuadir os fabricantes para fazer material mais seguro, se você teve qualquer tipo de dano ou a morte de seu hamster causada por material para ninho você deve passar essa experiência para o maior numero de pessoas possível e notificar o fabricante.
A linguagem do hamster
Ações
Significados

Andar rapidamente pelo lugar, mantendo o corpo sempre junto ao chão
Insegurança, lugar não-familiar
Estufar as bochechas
Intimidação
Limpar-se meticulosamente
Sentido de conforto, de estar em paz
Bocejar
Contentamento, relaxamento
Levantar as duas patas dianteiras
Defesa de uma fêmea quando atacada por um macho
Saltar no ar
Bom humor, excitação
Sentar na parte posterior do corpo
Atenção ou agressão
Orelhas apontando para trás
Cansaço ou insegurança; medo, mau-humor, agressividade, atenção
Deitar sob as costas, imóvel
Postura de defesa; medo
Andar com a pante anterior do corpo abaixada e o rabo levantado
Medo, postura de inferioridade, na presença de outros hamsters mais fortes ou mais velhos
Coçar
Conforto, relaxamento
Limpar-se repentina e prolongadamente
Estado de alarme, susto
Orelhas dobradas
Atenção
Hesitar repentinamente
Estado de alarme ou medo
A SAÚDE DO HAMSTER

Hamsters são, em geral, animais robustos, mas algumas das enfermidades mais comuns são listados abaixo:
Diarréia - Ela pode ser causada por superalimentação de legumes ou comida úmida. Um hamster que sofre de diarréia não deve ser alimentado com qualquer legume ou comida úmida até se recuperar. Nos casos de diarréia prolongada deve ser procurado o conselho do veterinário.
Resfriados - hamsters podem sofrer resfriados e devem ser mantidos mornos (mas não quentes). Se o hamster tem dificuldade para respirar ou não se recupera depois de alguns dias deve ser procurado o conselho do veterinário.
Hibernação - Hamsters Sírios podem hibernar quando há uma mudança súbita na temperatura ambiente deles. Um hamster hibernando pode parecer duro e frio com pequena evidência de respiração, porém os bigodes podem ser vistos crispados em um hamster hibernando. Porque hamsters não fazem ' planos' para hibernar eles devem ser despertados para evitar desidratação e fome. Um hamster hibernando deve ser esquentado com suavidade até ficar ativo. Bastante comida e água devem estar disponíveis.
Sarna ( Perda de pelo) - Isto pode acontecer em hamsters mais velhos e normalmente acontece na barriga ou área do quadril. Isto pode ser evitado esmagando tabletes de levedura na comida do hamster. Perda de pelo também pode ser associada com irritação de pele e nesse caso deve ser procurado conselho veterinário.
Mancha no Quadril - Esta não é uma doença mas é conhecida por causar aos donos de hamster um pouco de preocupação quando notam isso. O hamster Sírio tem uma mancha em cada quadril, estas são glândulas de odor e são perfeitamente normais. Eles podem parecer pegajosos de vez em quando.
Qualquer hamster que sofre de enfermidade séria ou prolongada deve ser levado a um veterinário.
Diferenciação de sexo

Para descobrir o sexo de seu hamster, é necessário que você veja seus genitais. Isto pode ser feito de várias maneiras:
Coloque o hamster em uma das mãos, cubra-o com sua outra mão e vire-o de barriga para cima.
Encoste a palma de sua mão nas do hamster, envolva-o com os dedos indicador e polegar, segurando abaixo das patas dianteiras, e levante-o.
Segure o hamster pela pele do pescoço e supenda-o até conseguir ver sua barriga e genitais.
Nos hamsters machos adultos, em geral, os testículos são facilmente vistos, podendo até mesmo serem visualizados de cima. No entanto, nos hamsters mais jovens, a diferença não é tão evidente. Olhando para os genitais, você verá dois orifícios - o pênis ou vagina e o ânus. No macho, o espaço entre os dois é em geral 1-2 cm e, na fêmea, este espaço é tão pequeno que é difícil diferenciar os dois orifícios.

Site:http://www.hamster.com.br
"O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias estão sobre todas as suas criaturas."
- Salmos 145:9



Dra. Luciana Eduardo Nagamatsu
(Médica Veterinária- CRMV/PR 7094)
Email:
reinodobicho@yahoo.com.br













quarta-feira, 18 de abril de 2007

Filhotes órfãos

A morte da mãe logo após o nascimento dos filhotes,
fêmeas doentes, fêmeas que abandonam a cria após cesariana,
com instintos maternos pouco desenvolvidos e filhotes muito
grandes, são causas freqüentes de filhotes órfãos. Este fato,9
considerado sempre como uma catástrofe, poderá, entretanto,
ser superado com sucesso se todas as necessidades de cada
filhote forem supridas por outros meios.
A tarefa é bastante exigente, sendo necessário grande
aplicação e dedicação para se atingir um resultado satisfatório.
Algumas medidas podem diminuir a mortalidade dos recém-nascidos
órfãos, sendo que a alternativa mais óbvia é a
substituição da mãe ausente por outra em estágio de lactação
apropriado. Trata-se de uma medida que nem sempre é
possível, pois requer uma grande coincidência para a substituição
e um grande intercâmbio entre criadores e proprietários além disso, as fêmeas
podem rejeitar os filhotes por não os reconhecer como seus.

Este problema pode ser amenizado, esfregando-se os recém-nascidos
com um pano com o cheiro da mãe adotiva e da
secreção de seus filhotes. Caso a adoção seja eficiente e em
período de lactação adequado, tornam-se dispensáveis
quaisquer outros cuidados, uma vez que a mãe adotiva os fará.
Nos casos onde a fêmea não foi eficiente, o proprietário
deverá substituir as funções da mãe. Estas funções abrangem a
nutrição dos filhotes, manutenção da temperatura corpórea e
estímulos que garantam a realização das funções vitais dos
recém-nascidos.
Em casos de abandono ou morte da mãe, o proprietário
deve realizar, imediatamente após o nascimento, o estímulo da
respiração. Para isto deve-se fazer a limpeza do focinho do
filhote recém-nascido e massagear-lhe de forma circular e
cuidadosa o tórax. Após o estabelecimento dos movimentos
respiratórios, os quais são facilmente observados pelo criador por
meio do choro ou gritos e aumento e diminuição do volume do
tórax, deve ser feito o estímulo da circulação periférica do animal.
Esta é realizada de modo a substituir o estímulo de lambedura da
cadela em todo o corpo do filhote, podendo ser realizada com
massagem delicada, utilizando-se um pano limpo e seco.
Cuidados com a temperatura corporal dos
filhotes devem ser rapidamente tomados. Para isto, utilizam-se
lâmpadas incandescentes, de modo a manter os filhotes
aquecidos à temperatura de 30 a 32°C durante os primeiros cinco
dias de vida, sendo gradualmente diminuída até 24°C nas
próximas quatro semanas. O proprietário deve ter o cuidado,
durante o aquecimento dos filhotes, para que não ocorra
superaquecimento ou mesmo queimaduras por contato direto
deles com a lâmpada. Para melhor controle da temperatura,
pode-se utilizar um termômetro simples.
Os filhotes não devem permanecer em contato direto com
superfícies frias ou que possibilitem a perda de temperatura11
corporal; para isto, devem-se utilizar panos e jornais velhos,
trocados periodicamente de modo a garantir uma eficiente
higienização.
Os recém-nascidos sofrem também graves processos de
desidratação, o que pode ser evitado esfregando-se, na região
ventral de cada filhote (na barriga e no peito), um pouco de óleo
de bebê, a cada dois ou três dias.
A ingestão inicial de colostro é de fundamental importância
para a manutenção da imunidade do filhote contra diversas
doenças. Nos casos em que não tenham mamado o colostro,
devem ser levados a um médico veterinário para que este, por
meio de bancos de colostro ou outras medidas, realize a
imunização dos filhotes.
A alimentação dos recém-nascidos pode ser realizada pelos
proprietários de forma artificial, mediante o fornecimento de leite
com formulação preestabelecida e citada a seguir. Deve-se ter
em mente que os filhotes alimentam-se, com a cadela, em
pequenas quantidades, uma vez que seu estômago não
comporta grandes quantidades porções alimento. Desta forma,
devem ser alimentados várias vezes ao dia, o que requer
bastante dedicação e paciência da pessoa responsável.


Receita do leite artificial (para um litro) :

· 800ml de leite integral
· 200ml de creme de leite
· 4 colheres de sopa de Calcigenol.
· 1 colher de sopa de Vitaminer líquido
·Até os 15 dias de idade, adicionar também uma
colher de sopa de óleo de fígado de bacalhau;
suspendendo-o após este período.
Da terceira até a quarta semanas de vida, engrossar
o leite, utilizando três colheres de sopa de leite em pó para
um copo de leite de vaca.
O leite da cadela é mais "forte" que o leite de vaca, pois os
cães mamam por um período máximo de um mês e precisam
ganhar peso e condições para manutenção sem cuidados
maternos.
O leite artificial pode ser armazenado em geladeira (não em
congelador) durante uma semana, devendo ser retiradas
pequenas quantidades que devem ser aquecidas a 40°C antes
de utilizadas.
Estimuladas as funções vitais do filhote (temperatura e
alimentação), a tratador deve também estimular os reflexos de
urina e de defecação. Para tanto, utiliza-se algodão embebido
em água morna ou óleo de bebê para massagear delicadamente
o ânus e genitais dos filhotes várias vezes ao dia, após a
alimentação, como a cadela faz.
O médico veterinário deve ser sempre consultado ao longo
de todo o processo de cuidados com filhotes órfãos,
principalmente em situações em que onde o tratador observe
qualquer alteração na saúde de seus filhotes.
DO DESMAME AOS DOIS MESES DE IDADES
A partir do desmame, algumas providências deverão ser
tomadas pelo proprietário, as quais poderão prevenir algumas
doenças infecciosas e parasitárias. Estas medidas devem ser
tomadas sob orientação de um médico veterinário, que irá indicar
o produto a ser usado (medicamentos e vacinas), bem como a
sua administração. Cabe também ao médico veterinário indicar a
ração adequada aos filhotes, detectar qualquer problema que
possa acometê-los (doenças), bem como prescrever um
tratamento compatível
.
As principais infecções passíveis de prevenção pela
vacinação anual, pelo médico veterinário, estão anotadas no
quadro a seguir.

Quadro de vacinações dos cães recém-nascido.

INFECÇÕES IDADE DO CÃES EM
MESES

Cinomose 2, 3 e 4
Hepatite infecciosa canina 2, 3 e 4
Parainfluenza 2, 3 e 4
Parvovirose 2, 3, 4 e 5*
Leptospirose** 2, 3 e 4
Raiva** 4
Coronavirose 2, 3 e 4
*Dose e esquemas a critério do médico veterinário.
**Doença transmitida ao homem.
"A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana."
Charles Darwin


Dra. Luciana Eduardo Nagamatsu
(Médica Veterinária- CRMV/PR 7094)


O Pescador e o Tubarão

Parece até nome de história infantil não é?
Mas realmente o que venho contar aconteceu, é difícil de acreditar no início, mas tem fotos que comprovam que é verdade.
Trata-se de um pescador que ficou amigo de um tubarão…
"Se não fossem as fotos alguém acreditaria? Ainda mais de pescador.
Na última imagem podem ver a história contada por um pescador profissional que está em francês…
Basicamente, o que se passou foi o seguinte:
Nas águas onde costuma pescar, ele encontrou um tubarão branco de 5 metros, à beira da morte… ele estava preso e incapacitado de sair dolugar onde estava…
O pescador, com uma grande coragem, diga-se de passagem, decidiusalvar este enorme tubarão desprendendo-o com ajuda do seu barco e devolvendo-o à liberdade. Só que a história não ficou por aqui, agora o tubarão vê o pescador como um amigo e segue-o para todo o lado. Como podem ver nas fotos, ele até pede festinhas…
O pior é que o pescador desde que fez este novo amigão, não consegue pescar mais…
O enorme tubarão espanta os demais peixes." :O)




"A não-violência leva-nos aos mais altos conceitos de ética, o objetivo de toda evolução. Até pararmos de prejudicar todos os outros seres do planeta, nós continuaremos selvagens."
- Thomas Edison

Dra. Luciana Eduardo Nagamatsu
(Médica Veterinária- CRMV/PR 7094)
Email:
reinodobicho@yahoo.com.br



segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ode ao Gato

Artur da Távola
Nada é mais incômodo para a arrogância humana que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias de amor. Só as saudáveis.
Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Só aceita relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de traiçoeiro, egoísta, safado, espertalhão ou falso.
"Falso", porque não aceita a nossa falsidade e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e o dá se quiser.
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é esperto. O gato é zen. O gato é Tao. Conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem o ama, mas só depois de muito se certificar. Não pede amor, mas se lhe dá, então o exige.
O gato não pede amor. Nem dele depende. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa a relação sempre precária do homem com o (próprio)
mist
ério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Vê além, por dentro e avesso. Relaciona-se com a essência.
Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende ao afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando esboça um gesto de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é muito verdadeiro, impulso que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe; significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós).
Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, eles se afastam. Nada dizem, não reclamam. Afastam-se. Quem não os sabe "ler" pensa que "eles não estão ali", "saíram" ou "sei lá onde o gato se meteu". Não é isso! É preciso compreender porque o gato não está ali. Presente ou ausente, ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais, vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente ao nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.
Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.
O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam. O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda a natureza, aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato.
Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração e yoga. Ensina a dormir com entrega total e diluição no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase quinze minutos) se aquecendo para entrar em campo. O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, ao qual ama e preserva como a um templo.
Lições de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, o escuro e a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.
Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gesto e senso de oportunidade. Lição de vida e elegância, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências ou exageros e incontinências.
O gato é um monge portátil sempre à disposição de quem o saiba perceber.
Gatos se gabam e cachorros se babam!
("Cats rule and dogs drool!")
Sassy (uma gata) no filme "A incrvel jornada

Cuidado com pessoas que não gostam de gatos.
(Provérbio Irlandês)


Dra. Luciana Eduardo Nagamatsu
(Médica Veterinária- CRMV/PR 7094)





































































































O sono dos gatos

Talvéz você já tenha se perguntado o por quê dos gatos dormirem tanto.
A primeira descoberta foi que os gatos dormem muito porque precisam repor as energias que perdem enquanto fazem a limpeza do ambiente.

Isso não é uma novidade, porque já no antigo Egito eles eram e ainda são considerados animais sagrados, porque simbolizam exatamente isso: a limpeza, a higiene, tanto do ambiente como a deles mesmo.
Além de enterrar as fezes e de fazer a limpeza do próprio corpo, os gatos conseguem ver aquilo que nos passa imperceptível à visão, ou seja, energias negativas que podem perturbar o ambiente, como as decorrentes de mal olhado, inveja, raiva, etc. Ele transforma essas energias em positivas e também coloca em movimento as energias que estão paradas.

Preste atenção onde seu bichano gosta de dormir, normalmente eles procuram locais onde existe alguma energia parada, essa energia não é necessariamente negativa, mas também não é boa tê-la sem
utilidade. Assim, o gato é na verdade, uma espécie de filtro, enquanto dormem transformam a energia ou a colocam em movimento.

É bom saber que nem toda a energia é negativa. É normal que o gato se sinta cansado devido a este exercício diário, independente do tipo de energia, por isso, precisa dormir 18 horas por dia. Dessa forma ele re-carrega sua bateria para o dia seguinte. O curioso é que eles também sonham, o tempo todo enquanto dormem e quando acordam ainda se sentem cansados.

Diz o "Livro da Lua" que os gatos também trazem sorte aos donos, e que da mesmo forma que ele cuida do que não vemos, os cães nos protegem do que vemos.


http://www.amiguinhogato.kit.net

"Gatos são independentes, o que quer dizer inteligentes. "

(Dave Barry)

"Os gatos raramente interferem com os direitos das outras pessoas. Sua inteligência os impede de fazer coisas bobas que atrapalham a vida”

( Carl van Vechten)

Dra. Luciana Eduardo Nagamatsu (Médica Veterinária- CRMV/PR 7094)

Email: reinodobicho@yahoo.com.br








Intoxicação Medicamentosa em Cães e Gatos

Alerta: Não Medique Seu Pet Por Conta Própria!
“Ah, minha senhora, não precisa nem gastar dinheiro com veterinário que o que o seu cachorro tem é dor de barriga! Dá um comprimido desse aqui pra ele que a senhora vai ver como ele fica bom rapidinho!”“Sarna? Eu tenho uma receita ótima pra isso e que não custa quase nada: você pega um limão, vai misturando com esse pozinho que eu tenho aqui e passa em cima da sarna! Cura na hora!”
Folclore, falta de conhecimento e até charlatanismo existem na hora de medicar por conta própria (ou imprópria mesmo) um animal de estimação. A administração de remédios de uso humano em animais pode levá-lo à morte ou complicar ainda mais um quadro de difícil tratamento, por isso, quando o seu cão ou gatinho começar a apresentar sinais de que anda meio doente, procure um médico veterinário imediatamente e não dê ouvidos a pessoas leigas.


Remédios à base de diclofenato são proibidos.

A intoxicação medicamentosa causada pela má administração de remédios de uso humano em animais de companhia é mais comum que se possa imaginar. Isso porque as pessoas acreditam piamente que esses animais possuem a mesma estrutura digestiva que os humanos e que, portanto, ao administrar os mesmos medicamentos em doses menores estarão ajudando ou solucionando o problema. Também a velha história de que “de médico e louco todo mundo tem um pouco” se faz verdadeira neste quadro, pois sempre existe um vizinho ou um balconista mal informado que tem um diagnóstico pronto, já que o problema do animal, aparentemente, é simples. Os riscos da utilização de medicamentos humanos em animais domésticos são a superdosagem, os efeitos colaterais negativos e os efeitos tóxicos, que podem levar à morte.
O que quase ninguém sabe é que algumas substâncias consideradas ‘fracas’ e inofensivas aos humanos são extremamente prejudiciais aos animais, como os antiinflamatórios como Cataflan, Voltaren e Tandrilax, feitos à base de diclofenato, que causam violentos efeitos colaterais como gastroenterite (vômitos e diarréias) e falência renal, levando à morte em poucas horas.
“Eu dei 1/4 do comprimido de Cataflan misturado com a comida, por três dias seguidos para a Sherazade. No último dia, ela começou a vomitar muito e só ficava deitada, sem responder aos chamados. Levei correndo para o veterinário, mas ela morreu, porque já estava com hemorragia no sistema digestivo”- conta a bancária Eliana Moura. “Uma outra vez, antes de isso acontecer com ela, eu havia dado 1/2 comprimido de Lisador porque ela estava sentindo dores em algum lugar. A cadela primeiro ficou agitada demais e depois, dormiu o dia todo, sem parar,e eu até achei que ela tinha morrido”- continua.
A maioria das pessoas acha que administrando remédios de uso humano em doses inferiores às dadas a crianças pequenas, por exemplo, não prejudicará o animal e que poderá, ao menos, amenizar o problema até chegar no consultório do veterinário, mas isso também é errado, pois pode comprometer ou dificultar o diagnóstico. “Quando um animal chega na clínica, ministra-se um medicamento para mantê-lo hidratado, para podermos averiguar o quadro e diagnosticá-lo corretamente. Se o proprietário dá um remédio que altera as condições físicas do animal, fica complicado detectar o problema logo, e demorando mais tempo, o animal corre mais risco de morte”- afirma o médico veterinário Paulo J. Stravinwsky.Outra causa comum de intoxicação medicamentosa é o oferecimento de medicamentos para gatos aos cães e vice-versa, pois o metabolismo das duas espécies são muito diferentes. Remédios para sarnas de cães, por exemplo, são nocivos aos gatos e antitérmicos à base de dipirona fazem mal aos gatos e não aos cães.
Erro de prescrição dentro do consultório do veterinário
A grande parte dos casos de administração de medicação incorreta aos animais ocorre em casa, por responsabilidade do proprietário do animal, mas existem casos em que alguns médicos veterinários ministram medicamentos de uso humano aos animais de forma errada. O veterinário utiliza o seu direito de prescrição das especialidades de medicina humana para alargar a sua gama terapêutica, sendo que muitas vezes certos medicamentos humanos não tem correspondência nenhuma na Medicina Veterinária.“Já vi casos em que apesar de uma determinada substância ativa existir como especialidade veterinária, o clínico prescreve um medicamento humano a pedido do dono, para que este possa pedir junto ao seu médico de família uma prescrição que terá menos custo”- afirma Satravinwky.
Outros motivos de intoxicaçãoCães e gatos podem vir a sofrer de uma intoxicação medicamentosa por acidente. Muitas vezes, a curiosidade do animal causa desastres como a ingestão de comprimidos de uso humano. Ao perceber o menor sinal de alteração comportamental do pet, o proprietário deve comunicar urgentemente o veterinário responsável. Salivação excessiva, diarréia, vômitos, sono profundo e exagerado, andar cambaleante, tremores e crises convulsivas são os primeiros sintomas que ele irá apresentar diante de uma intoxicação, mas se o proprietário perceber que houve ingestão de algo, deve conduzir o animal ao veterinário antes dos sintomas aparecerem.Existem também ocorrências de intoxicação causadas por produtos químicos e inseticidas, que podem ser absorvidos através da pele e da respiração. Acontece depois da limpeza de um tapete com produto químico, por exemplo, ou da dedetização da casa. O ideal é evitar o contato dos animais com esses ambientes por alguns dias. Em casa, o proprietário deve possuir uma mala de primeiros socorros apenas com medicamentos de assepsia e curativos caso ocorra algum acidente, e nada de oferecer comprimidos ou passar pomadas sem saber exatamente se aquilo vai fazer bem ou mal ao seu animal de estimação.
PARA ISSO É QUE EXISTEM OS MÉDICOS VETERINÁRIOS!
"ORAÇÃO CANINA"
Pai nosso que estais no céu
Aumentei nossos passeios
Diminua as doeças
para não precisar de injeção
Perdoai as coisas que estragamos em casa
Assim como perdoamos quando o dono dá bronca
Livra-nos de todas as pulgas e doenças
Não nos deixe cair na carrocinha
Amém.


Dra. Luciana Eduardo Nagamatsu (Médica Veterinária- CRMV/PR 7094)
Email:
reinodobicho@yahoo.com.br